Luciana Severo
Nasceu na cidade de Quixeramobim, Estado do Ceará. Devido a
profissão do marido já morou em diversos Estados brasileiros. Atualmente,
reside na Cidade de Manaus, Amazonas.
A carreira artística profissional de Luciana Severo teve
início em 2001, quando realizou a exposição sob o título Arte sem Fronteiras,
na cidade de Porto Velho-RO, desde então, tomou gosto e não parou mais.
Sua arte vem sendo classificada como “figurativa moderna”.
Tem obras espalhadas por diversas partes do Brasil e do mundo.
Suas obras são coloridas, ricas em poesias, com traços
fortes e atraentes. Trazem vida, luz, cor, alegria e muita energia a um espaço
com decoração intimista e de cores neutras. Sua palheta não se restringe a
poucos tons. Amarelos, azuis, vermelhos, verdes, pretos e roxos se unem na
busca pela melhor forma de expressão ou de tradução das emoções e conflitos
comuns a cada um de nós.
É o cotidiano retratado em cores.
A obra que inspirou a nossa releitura se chama Brasil do
Futebol, seguem algumas especificações técnicas.
Nome: Brasil do Futebol
Técnica: Acrílico sobre tela
Dimensões: 70 x 100 cm
Valor da Obra: R$ 460,00
Aldemir Martins
O artista plástico Aldemir Martins nasceu em Ingazeiras, no
Vale do Cariri, Ceará em 8 de novembro de 1922. A sua vasta obra,
importantíssima para o panorama das artes plásticas no Brasil, pela qualidade
técnica e por interpretar o “ser” brasileiro, carrega a marca da paisagem e do
homem do nordeste.
Seus traços fortes e tons vibrantes imprimem vitalidade e
força tais à sua produção que a fazem inconfundível e, mais do que isso,
significativa para um povo que se percebe em suas pinturas e desenhos, sempre
de forma a reelaborar suas representações. Aldemir Martins pode ser definido
como um artista brasileiro por excelência. A natureza e a gente do Brasil são
seus temas mais presentes, pintados e compreendidos através da intuição e da
memória afetiva. Nos desenhos de cangaceiros, nos seus peixes, galos, cavalos,
nas paisagens, frutas e até na sua série de gatos, transparece uma brasilidade
sem culpa que extrapola o eixo temático e alcança as cores, as luzes, os traços
e telas de uma cultura. Por isso mesmo, Aldemir é sem dúvida um dos
artistas mais conhecidos e mais próximos do seu povo, transitando entre o meio
artístico e o leigo e quebrando barreiras que não podem mesmo limitar um
artista que é a própria expressão de uma coletividade.
A obra que inspirou a nossa releitura se chama Gato Azul,
seguem algumas especificações técnicas.
Nome: Gato Azul
Técnica: Acrílico sobre tela
Dimensões: 80 x 60 cm
Valor da Obra: R$ 12.000,00
Alfredo Volpi
Nasceu na Itália e veio para o Brasil com um ano de idade,
em 1897, com os pais que emigraram para São Paulo. Desde pequeno gostava de
misturar tintas e criar novas cores. Esse talento o levou a trabalhar como
pintor de frisos, florões e painéis nas paredes das mansões paulistanas.
Estudou na Escola Profissional Masculina do Brás e trabalhou
como marceneiro, entalhador e encadernador. Aos 16, ele pintou sua primeira
aquarela. Aos 18 anos de idade, ele pintou sua primeira obra de arte, sobre a
tampa de uma caixa de charutos, usando tinta a óleo.
Volpi criou sua própria linguagem na pintura e evoluiu
naturalmente das representações de cenas da natureza para produções mais
intelectuais, concebidas em seu estúdio.
Daí em diante suas obras seriam dominadas pelas cores e pelo
estilo abstrato geométrico. Exemplo marcante disso são suas bandeirinhas
multicoloridas, que se tornaram sua marca registrada. As formas geométricas e
as trocas cromáticas começaram nos anos 1970: Volpi preparava várias pinturas
parecidas, alterando cores, no que os críticos definem como uma combinação
inventiva.
É a fase das bandeirinhas, sua maior contribuição para a
arte brasileira moderna, expressa em seu trabalho Bandeiras e Mastros. Só
pintava com a luz do sol e se envolvia totalmente com a criação de sua obra, o
que incluía esticar o linho para as telas. Depois de dominar a técnica da
têmpera com clara de ovo, o artista nunca mais usou tintas industriais -
"elas criam mofo e perdem vida com o passar do tempo", dizia.
Num processo típico de um pintor do Renascimento, fazia suas
próprias tintas, diluídas em uma emulsão de verniz e clara de ovo, em que ele
adicionava pigmentos naturais purificados (terra, ferro, óxidos, argila
colorida por óxido de ferro) e ressecados ao sol.
A obra que inspirou a nossa releitura se chama Bandeirinha,
seguem algumas especificações técnicas.
Nome: Bandeirinha
Técnica: Têmpera sobre tela
Dimensões: 44,2 x
22,1 cm
Ano:1958
Tarcila do Amaral
Tarsila do Amaral nasceu em 1 de setembro de 1886, no
Município de Capivari, interior do Estado de São Paulo. Filha do fazendeiro
José Estanislau do Amaral e de Lydia Dias de Aguiar do Amaral, passou a
infância nas fazendas de seu pai. Estudou em São Paulo, no Colégio Sion e
depois em Barcelona, na Espanha, onde fez seu primeiro quadro, ‘Sagrado Coração
de Jesus’, em 1904. Quando voltou, casou-se com André Teixeira Pinto, com quem
teve a única filha, Dulce.
Separaram-se alguns anos depois e então iniciou seus estudos
em arte. Começou com escultura, com Zadig, passando a ter aulas de desenho e
pintura no ateliê de Pedro Alexandrino em 1918, onde conheceu a pintora Anita
Malfatti. Em 1920, foi estudar em Paris, na Académie Julien e com Émile Renard.
Ficou lá até junho de 1922 e soube da Semana de Arte Moderna (que aconteceu em
fevereiro de 1922) através das cartas da amiga Anita Malfatti.
Quando voltou ao Brasil, Anita a introduziu no grupo
modernista e Tarsila começou a namorar o escritor Oswald de Andrade. Formaram o
grupo dos cinco: Tarsila, Anita, Oswald, e os escritores Mário de Andrade e
Menotti Del Picchia. Agitaram culturalmente São Paulo com reuniões, festas,
conferências. Tarsila disse que entrou em contato com a arte moderna em São
Paulo, pois antes ela só havia feito estudos acadêmicos. Em dezembro de 22, ela
voltou a Paris e em seguida Oswald foi encontrá-la.
Em janeiro de 1928, Tarsila queria dar um presente de
aniversário especial ao seu marido, Oswald de Andrade. Pintou o ‘Abaporu’.
Quando Oswald viu, ficou impressionado e disse que era o melhor quadro que
Tarsila já havia feito. Chamou o amigo e escritor Raul Bopp, que também achou o
quadro fantástico. Eles acharam que parecia uma figura indígena, antropófaga, e
Tarsila lembrou-se do dicionário Tupi Guarani de seu pai. Batizou-se o quadro
de Abaporu, que significa homem que come carne humana, o antropófago. E Oswald
escreveu o Manifesto Antropófago e fundaram o Movimento Antropofágico. A figura
do Abaporu simbolizou o Movimento que queria deglutir, engolir, a cultura europeia,
que era a cultura vigente na época, e transformá-la em algo bem brasileiro.
Valorizando o nosso país.
A artista contou que o Abaporu era fruto de imagens do seu
inconsciente, e tinha a ver com as histórias que as negras contavam para ela em
sua infância. Em 1929 Tarsila fez sua primeira Exposição Individual no Brasil,
e a crítica dividiu-se, pois ainda muitas pessoas ainda não entendiam sua arte.
A obra que inspirou a nossa releitura se chama Abaporu,
seguem algumas especificações técnicas.
Nome: Abaporu
Técnica: Óleo sobre tela
Dimensões: 85 x 73 cm
Ano:1928
Coleção de Releituras Brasileiras Fé em Feltro Completa